Posso imaginar que Georges é um personagem interessante para interpretar do ponto de vista de um ator.
Há muitos paralelos na história de Bel Ami como o que está acontecendo no governo e os meios de comunicação agora. Como você vê Georges interpretando um jornalista?
É curioso, especialmente quando entra na seção de fofocas do jornal por algo que está escrito no ano de 1885, que é exatamente a situação que estamos agora, onde se tem um pedaço de papel e só é uma questão de substituir o nome, que não significa nada para ninguém, não importa a quem prejudique – me pareceu muito divertido (risos). Mas para mim, não é realmente um jornalista, porque ele é um tipo, basicamente, como uma estrela de TV agora. Quero dizer, é um dos trabalhos onde se pode encontrar um vazio na vida, onde pode conseguir o dinheiro e a reputação sem fazer muito esforço, você não pode esconder das pessoas. Foi divertido, foi interessante. Eu não tinha muita experiência com o trabalho de um jornalista, como Georges.
Georges parece reprimir qualquer manifestação de sensibilidade…
Depois de ganhar um grande público, em especial com a saga Crepúsculo, o que você leva em conta na hora de escolher um novo projeto?
Acho que minha responsabilidade não é necessariamente ter uma troca, é mais fazer o melhor trabalho possível. Quando você consegue um público ao fazer um filme, o maior prejuízo que pode ter é continuar seguindo o pesmo, para tentar conseguir mais gente, fazer dinheiro ou qualquer outra coisa. MAs se as pessoas estão interessadas no que você está fazendo, você tem que começar a fazer filmes tão interessantes quanto for possível, sobre temas interessantes. Então acho que seria genial se o público de Crepúsculo ver Bel Ami. É um filme em que nunca pensei estar, assim acho que de algum modo é como aprender com alguém. Senti que aprendi ao interpretar esse personagem – de fato penso que se pode aprender só em ler o livro. Então acho que, especialmente os jovens, aprenderão muito com esta história.
Fonte: Flickbits via RPLatinWorld
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