David Cronenberg sobre o filme:
“Os últimos vinte e dois minutos deste filme parecem-se com uma peça de teatro. É como se o filme encerrasse uma curta-metragem no interior. A câmara aproxima-se, a seguir afasta-se do actor. Para mim, a essência do Cinema é um rosto de ser humano que fala. Quando volto à minha caravana, vejo as cenas, a iluminação… Dou atenção a cada detalhe. É um filme que não foi fácil de realizar.”
David Cronenberg, sobre o papel de Robert Pattinson:
“É muito fácil dizer que o personagem interpretado por Robert é uma espécie de vampiro que chupa o sangue de Wall Street. Mas um actor não pode interpretar um conceito abstracto. É um verdadeiro personagem, com o seu passado. Cosmopolis evoca o espectro do capitalismo. Quase que citamos directamente o manifesto de Karl Marx.”
Robert Pattinson fala de David Cronenberg:
“David ausenta-se frequentemente para verificar o que se acabou de rodar. Os realizadores fazem-nos geralmente, sem cessa, perguntas e cansam-nos. David ouve-nos. Ele identifica tudo. É preciso manter-se atento quando se filma com ele!”
“David ausenta-se frequentemente para verificar o que se acabou de rodar. Os realizadores fazem-nos geralmente, sem cessa, perguntas e cansam-nos. David ouve-nos. Ele identifica tudo. É preciso manter-se atento quando se filma com ele!”
Robert Pattinson fala da sua preparação:
“Passei quinze dias no meu quarto de hotel a preocupar-me, sem saber onde estava. Fui a casa de David para falar do filme. Ele disse-me: “Comecemos e logo se vê!”É impossível preparar esse personagem como se fosse um personagem habitual. Gostei do argumento porque era lírico. Tínhamos a impressão de cantar uma canção. Apresenta-se um mundo sem sentido e que precisa de ser purificado.”
Ouça a conferência de Imprensa abaixo:
Fonte: festival-cannes
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